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SINOPSE

SINOPSE CURTA

PAULA, 38 anos, é convidada para um fim de semana numa casa de campo isolada. Nesse cenário bucólico, ela se surpreende ao encontrar dois casais desconhecidos em profundas crises de relacionamento. Sua presença deflagra conflitos até então insuspeitos.

SINOPSE

OS SAPOS, adaptação da peça homônima de Renata Mizrahi, é um filme tragicômico sobre relações de dependência amorosa. O filme se passa em um dia e uma noite numa casa de campo rústica, alugada por Luciana e Marcelo que – apesar de estarem juntos há oito anos – nunca assumiram seu compromisso. Seus vizinhos e amigos, Cláudio e Fabiana, são aparentemente felizes. Mas, conhecendo-os um pouco mais de perto, percebe-se um relacionamento altamente tóxico. Paula, amiga da adolescência de Marcelo, logo entende que chegou em um terreno minado. Ela decide ter um fim de semana divertido apesar dos conflitos que causa.

SINOPSE

SINOPSE CURTA

PAULA, 38 anos, é convidada para um fim de semana numa casa de campo isolada. Nesse cenário bucólico, ela se surpreende ao encontrar dois casais desconhecidos em profundas crises de relacionamento. Sua presença deflagra conflitos até então insuspeitos.

SINOPSE

OS SAPOS, adaptação da peça homônima de Renata Mizrahi, é um filme tragicômico sobre relações de dependência amorosa. O filme se passa em um dia e uma noite numa casa de campo rústica, alugada por Luciana e Marcelo que – apesar de estarem juntos há oito anos – nunca assumiram seu compromisso. Seus vizinhos e amigos, Cláudio e Fabiana, são aparentemente felizes. Mas, conhecendo-os um pouco mais de perto, percebe-se um relacionamento altamente tóxico. Paula, amiga da adolescência de Marcelo, logo entende que chegou em um terreno minado. Ela decide ter um fim de semana divertido apesar dos conflitos que causa.

PERSONAGENS

PAULA

38 anos, simpática, animada, sensível, trabalha numa revista de literatura feminina. Acabou de se separar. Veio a convite de Marcelo para reencontrar os ex-colegas de colégio. Ela deseja espairecer, mudar de ares, descobrir
novos lugares.

LUCIANA

35 anos, bonita, enérgica, cuidadosa, meticulosa. Ama Marcelo e aceita viver com ele uma relação amorosa que só acontece nessa casa de campo. A chegada de Paula lhe provoca ciúmes e incômodo. Ela deseja ter filhos com Marcelo, formar uma família.

MARCELO

38 anos, charmoso, galanteador, trabalha num sebo de livros,sem grandes ambições na vida. Se contenta com pouco. Tem um estilo largado. Imaturo emocionalmente, não quer assumir seu relacionamento com Luciana. Prefere deixar tudo como está, mesmo sabendo que Luciana não está feliz.

FABIANA

43 anos, melancólica e frágil, casada com Cláudio e mãe de dois filhos que não moram com eles. Trabalha numa loja de roupas caras mas sonha em ser escritora. É submissa a Claudio em nome do amor incondicional que ele diz sentir. Tem uma doença grave e medo de desagradar Claudio.

CLAUDIO

41 anos, boa pinta, vaidoso, simpático, músico de bar. Casado com Fabiana que ele trata como uma boneca, uma posse. Ama Fabiana por quem tem um ciúmes doentio. Fica violento se for contestado. Prefere negar a doença de Fabiana a enfrentar o problema. Ele deseja fazer uma música de sucesso.

PERSONAGENS

PAULA

38 anos, simpática, animada, sensível, trabalha numa revista de literatura feminina. Acabou de se separar. Veio a convite de Marcelo para reencontrar os ex-colegas de colégio. Ela deseja espairecer, mudar de ares, descobrir
novos lugares.

LUCIANA

35 anos, bonita, enérgica, cuidadosa, meticulosa. Ama Marcelo e aceita viver com ele uma relação amorosa que só acontece nessa casa de campo. A chegada de Paula lhe provoca ciúmes e incômodo. Ela deseja ter filhos com Marcelo, formar uma família.

MARCELO

38 anos, charmoso, galanteador, trabalha num sebo de livros,sem grandes ambições na vida. Se contenta com pouco. Tem um estilo largado. Imaturo emocionalmente, não quer assumir seu relacionamento com Luciana. Prefere deixar tudo como está, mesmo sabendo que Luciana não está feliz.

FABIANA

43 anos, melancólica e frágil, casada com Cláudio e mãe de dois filhos que não moram com eles. Trabalha numa loja de roupas caras mas sonha em ser escritora. É submissa a Claudio em nome do amor incondicional que ele diz sentir. Tem uma doença grave e medo de desagradar Claudio.

CLAUDIO

41 anos, boa pinta, vaidoso, simpático, músico de bar. Casado com Fabiana que ele trata como uma boneca, uma posse. Ama Fabiana por quem tem um ciúmes doentio. Fica violento se for contestado. Prefere negar a doença de Fabiana a enfrentar o problema. Ele deseja fazer uma música de sucesso.

EQUIPE

Ficha técnica

Direção: Clara Linhart
Roteiro: Renata Mizrahi
Produção: Fernanda Abreu
Fotografia: Andrea Capella
Arte: Ana Paula Cardoso
Figurino: Paula Ströher
Trilha Sonora Original: Patrick Laplan

Filmografia da diretora Clara Linhart

Clara Linhart dirigiu os curtas metragens OS SAPOS (ficção,18’,2011), LUNA E CINARA (doc, 14’, 2012) e EM PAZ (doc, 23’, 2014). LA MANUELA (doc, 85’, 2017), foi exibido nos festivais Encuentros del Otro Cine, Panorama Coisa de Cinema, Cine de Madrid e Femme Revolution Film Fest entre outros. Foi exibido também no 22º Festival Audiovisual do Mercosul, onde ganhou o prêmio de Melhor Documentário. Em 2018, estreou o filme DOMINGO (ficção, 85’), co-dirigido com Fellipe Barbosa, no 75º Festival de Veneza. DOMINGO foi exibido nos Festivais de Busan, Lima, Munique, Brasilia, Rio, São Paulo e foi lançado comercialmente na França e no Brasil. DOMINGO ganhou os prêmios de Melhor Atriz para Ítala Nandi nos Festivais do Rio, de Fronteira; prêmio do Júri Popular no Festival de Fronteira e Prêmio dos cineclubes no Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira.

Filmografia da autora Renata Mizhari

Renata Mizrahi

– Ganhou prêmio de melhor roteiro de Longa Metragem no  11 o Festival de Cinema de Triunfo por Amores de Chumbo. Filme que escreveu com Tuca Siqueira. (Plano 9/direção Tuca Siqueira)
– Idealizou, escreveu e produziu o curta metragem “Bodas” com Othon Bastos e Suzana Faini. O filme se apresentou na mostra paralela do Festival de Cannes, no Festival de Vancouver de Madrid, entre outras. Direção de Alexia Maltner. O filme ganhou o prêmio de Melhor Filme no Primeiro Festival Internacional de La Gent Gran de Barcelona 2019.
– Idealizou e escreveu o curta-metragem “Os sapos”, baseado em sua peça de mesmo nome, com direção de Clara Linhart (Gamarosa Filmes) – o curta participou dos festivais Curta Cinema (RJ) e Janelas (PE), entre outros.
– Roteirista da segunda temporada da série inédita Matches para Warner (produtora Migdal) que estreia em 2021.
– Escreveu dois episódios da quarta temporada de “A Vila” para o Multishow (produtora A Fábrica)
– Escreveu o Especial para Rede Globo Brasília, o média metragem “Maria”, com direção de Iberê Carvalho (Pá Virada Filmes e Globo Filmes). Será filmado em 2021 devido a pandemia.
– Formatou e escreveu o programa “Tem Criança Na Cozinha” do canal Gloob. (Samba Filmes/direção de Luiz Igreja). O Programa foi indicado ao Prêmio Emmy Kids 2016 na categoria “reality” e ganhou o Prêmio Comkids de melhor programa em 2014.
– Roteirista do programa para o GNT “Minha Estupidez”, idealizado por Fernanda Torres. (Conspiração Filmes/direção de Mini Kerti).
 – Roteirista da Segunda Temporada da Série “Homens São de Marte, é Pra Lá que Eu Vou” do canal GNT (Zola/ direção de Susana Garcia).
– Roteirista do programa Zorra Total nos anos de 2013 a 2015, para a TV Globo.  ( TV Globo, Direção de Maurício Sherman)
– Escreveu a segunda temporada do Programa “Tempero de Família” para o GNT. (AGF Produções, direção Tatiana Delamare)

Filmografia da produtora Fernanda Abreu

Fernanda Abreu é produtora. Pela Feever Filmes, realizou o projeto transmídia híbridos.cc, do qual faz parte o doc longa-metragem HÍBRIDOS, OS ESPÍRITOS DO BRASIL (IDFA, CPH:DOX. 42º MOSTRA DE SP, MoMA). Seu segundo filme é um original Netflix, o episódio brasileiro da série MEU AMOR: SEIS HISTÓRIAS DE AMOR VERDADEIRO,  com estreia mundial prevista para o dia 13 de Abril de 2021.

Filmografia da diretora de fotografia Andrea Capella

Andrea Capella é diretora de fotografia dos longa-metragens RESSACA de Bruno Vianna, A FUGA DA MULHER GORILA e A ALEGRIA de Felipe Bragança e Marina Meliande, CLAUN de Felipe Bragança, CORPO ELÉTRICO de Marcelo Caetano e GUERRA DE ALGODÕES de Marília Hughes e Cláudio Marques.

Filmografia da diretora de arte Ana Paula Cardoso

Ana Paula Cardoso é diretora de arte dos longa-metragens DESLEMBRO de Flavia Castro, A FEBRE de Maya Da-Rin, BREVE MIRAGEM DE SOL de Eryk Rocha, AOS NOSSOS FILHOS de Maria de Medeiros, GABRIEL E A MONTANHA de Fellipe Barbosa, PENDULAR de Julia Murat, CASA GRANDE de Fellipe Barbosa, ASPIRANTES de Ives Rosenfeld, AVANTI POPOLO de Michael Wahrmann, dentre outros.

EQUIPE

Ficha técnica

Direção: Clara Linhart
Roteiro: Renata Mizrahi
Produção: Fernanda Abreu
Fotografia: Andrea Capella
Arte: Ana Paula Cardoso
Figurino: Paula Ströher
Trilha Sonora Original: Patrick Laplan

Filmografia da diretora Clara Linhart

Clara Linhart dirigiu os curtas metragens OS SAPOS (ficção,18’,2011), LUNA E CINARA (doc, 14’, 2012) e EM PAZ (doc, 23’, 2014). LA MANUELA (doc, 85’, 2017), foi exibido nos festivais Encuentros del Otro Cine, Panorama Coisa de Cinema, Cine de Madrid e Femme Revolution Film Fest entre outros. Foi exibido também no 22º Festival Audiovisual do Mercosul, onde ganhou o prêmio de Melhor Documentário. Em 2018, estreou o filme DOMINGO (ficção, 85’), co-dirigido com Fellipe Barbosa, no 75º Festival de Veneza. DOMINGO foi exibido nos Festivais de Busan, Lima, Munique, Brasilia, Rio, São Paulo e foi lançado comercialmente na França e no Brasil. DOMINGO ganhou os prêmios de Melhor Atriz para Ítala Nandi nos Festivais do Rio, de Fronteira; prêmio do Júri Popular no Festival de Fronteira e Prêmio dos cineclubes no Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira.

FILMOGRAFIA DA AUTORA RENATA MIZRAHI

Renata Mizrahi
– Ganhou prêmio de melhor roteiro de Longa Metragem no  11 o Festival de Cinema de Triunfo por Amores de Chumbo. Filme que escreveu com Tuca Siqueira. (Plano 9/direção Tuca Siqueira)
– Idealizou, escreveu e produziu o curta metragem “Bodas” com Othon Bastos e Suzana Faini. O filme se apresentou na mostra paralela do Festival de Cannes, no Festival de Vancouver de Madrid, entre outras. Direção de Alexia Maltner. O filme ganhou o prêmio de Melhor Filme no Primeiro Festival Internacional de La Gent Gran de Barcelona 2019.
– Idealizou e escreveu o curta-metragem “Os sapos”, baseado em sua peça de mesmo nome, com direção de Clara Linhart (Gamarosa Filmes) – o curta participou dos festivais Curta Cinema (RJ) e Janelas (PE), entre outros.
– Roteirista da segunda temporada da série inédita Matches para Warner (produtora Migdal) que estreia em 2021.
– Escreveu dois episódios da quarta temporada de “A Vila” para o Multishow (produtora A Fábrica)
– Escreveu o Especial para Rede Globo Brasília, o média metragem “Maria”, com direção de Iberê Carvalho (Pá Virada Filmes e Globo Filmes). Será filmado em 2021 devido a pandemia.
– Formatou e escreveu o programa “Tem Criança Na Cozinha” do canal Gloob. (Samba Filmes/direção de Luiz Igreja). O Programa foi indicado ao Prêmio Emmy Kids 2016 na categoria “reality” e ganhou o Prêmio Comkids de melhor programa em 2014.
– Roteirista do programa para o GNT “Minha Estupidez”, idealizado por Fernanda Torres. (Conspiração Filmes/direção de Mini Kerti).
– Roteirista da Segunda Temporada da Série “Homens São de Marte, é Pra Lá que Eu Vou” do canal GNT (Zola/ direção de Susana Garcia).
– Roteirista do programa Zorra Total nos anos de 2013 a 2015, para a TV Globo.  ( TV Globo, Direção de Maurício Sherman)
– Escreveu a segunda temporada do Programa “Tempero de Família” para o GNT. (AGF Produções, direção Tatiana Delamare)

FILMOGRAFIA DA PRODUTORA FERNANDA ABREU

Fernanda Abreu é produtora. Pela Feever Filmes, realizou o projeto transmídia híbridos.cc, do qual faz parte o doc longa-metragem HÍBRIDOS, OS ESPÍRITOS DO BRASIL (IDFA, CPH:DOX. 42º MOSTRA DE SP, MoMA). Seu segundo filme é um original Netflix, o episódio brasileiro da série MEU AMOR: SEIS HISTÓRIAS DE AMOR VERDADEIRO,  com estreia mundial prevista para o dia 13 de Abril de 2021.

FILMOGRAFIA DA DIRETORA DE FOTOGRAFIA ANDREA CAPELLA

Andrea Capella é diretora de fotografia dos longa-metragens RESSACA de Bruno Vianna, A FUGA DA MULHER GORILA e A ALEGRIA de Felipe Bragança e Marina Meliande, CLAUN de Felipe Bragança, CORPO ELÉTRICO de Marcelo Caetano e GUERRA DE ALGODÕES de Marília Hughes e Cláudio Marques.

FILMOGRAFIA DA DIRETORA DE ARTE ANA PAULA CARDOSO

Ana Paula Cardoso é diretora de arte dos longa-metragens DESLEMBRO de Flavia Castro, A FEBRE de Maya Da-Rin, BREVE MIRAGEM DE SOL de Eryk Rocha, AOS NOSSOS FILHOS de Maria de Medeiros, GABRIEL E A MONTANHA de Fellipe Barbosa, PENDULAR de Julia Murat, CASA GRANDE de Fellipe Barbosa, ASPIRANTES de Ives Rosenfeld, AVANTI POPOLO de Michael Wahrmann, dentre outros.

ESTÉTICA

CONCEPÇÃO ESTÉTICA

O filme começa leve, solar, revelando as belas montanhas de Lumiar. Assim como Paula, o espectador será introduzido numa paisagem amena, promessa de momentos agradáveis longe das neuroses da cidade grande. Planos fixos e movimentos suaves de câmera serão um convite a um passeio na casa de campo rústica de Marcelo e Luciana.

As cores levemente saturadas ressaltarão o tom cômico do início do filme. O entardecer virá com a perda das cores, da luz e da graça de estar naquele lugar para Paula, a convidada. Com a chegada da noite e dos conflitos mais pesados, a câmera se aproximará dos personagens fazendo o espectador sentir o incômodo gerado pelas relações amorosas perversas. Assim como os personagens, o cenário apresenta seus defeitos, suas imperfeições e se torna claustrofóbico. O campo e o extra-campo estarão ligados pelo som. Apesar dos ruídos assustadores da noite, a casa é silenciosa. Quem está no interior, ouve o que se diz do lado de fora, no jardim e vice-versa. O som da natureza e até dos objetos manipulados em cena se torna mais presente nos momentos de tensão.

A CASA

Uma casa de campo rústica em Boa Esperança, Lumiar, distrito de Friburgo, na serra do Rio de Janeiro. A casa é cercada por montanhas e não tem nenhum vizinho por perto. Apesar de simples, a casa foi decorada com carinho por Luciana, com móveis antigos e objetos feitos por artesãos da região. O banheiro da casa é simples e limpo, mas também um reduto dos sapos.

A CACHOEIRA

Poço do Coronel, uma piscina natural cercada de pedras com um tobogã ideal para Marcelo se exibir para Paula.

O MIRANTE

Cenário da conversa franca e libertadora entre Paula e Fabiana. Um local isolado, propício para revelar segredos.

Motivação da diretora – Clara Linhart

Meu objetivo é provocar uma reflexão sobre o lugar em que podemos nos colocar num relacionamento. Lugares que tiram a nossa potência, o brilho, a auto estima, mas mesmo assim, de onde não conseguimos sair. E quantos casais, independente do gênero, convivem anos juntos nessa situação? Em 2010, dirigi um curta homônimo, adaptação do 1o ato da peça de teatro de Renata Mizrahi. Para o longa, incorporamos novos personagens, Cláudio e Fabiana, e situações mais extremas. Desejo construir com os atores personagens interessantes, complexos, amáveis e odiáveis. Quero que o público se reconheça nos personagens ou nas situações por eles vividas. Quero fazer rir por identificação e incomodar pela mesma razão. Quero fazer da câmera um microscópio capaz de enxergar olhares, gestos, suspiros que entregam desejos, medos e inseguranças. Não me interessa apresentar personagens mulheres vítimas e homens monstruosos, mas identificar as neuroses complementares existentes em muitos casais. Quero brincar com os sentidos do espectador através da mudança de perspectiva do cenário e da natureza. A casa começa acolhedora e vai se tornando soturna, apodrecida por dentro. A natureza em volta passa de libertadora a opressora. A medida que a trama se desenrola, o filme vai ficando sombrio e angustiante tanto na fotografia como na direção de arte.

Motivação da autora – Renata Mizrahi

Quando escrevi “Os Sapos”, estava fazendo uma pesquisa sobre dependência emocional para uma peça a pedido de uma amiga que vivia uma relação abusiva no casamento e, mesmo sabendo que o certo seria separar, ela não conseguia. Fui buscar conteúdos em reuniões como o MADA (Mulheres que amam demais), conversei com muita gente, mas não sabia por onde começar. Foi quando eu terminei o meu namoro e resolvi aceitar o convite de um amigo para um churrasco no final de semana em sua casa na serra. Achei perfeito, pois seria uma ótima maneira de espairecer e conhecer gente nova no primeiro final de semana recém separada. Mas quando cheguei na casa, só encontrei o meu amigo e uma espécie de namorada. Ele tinha esquecido de desmarcar o churrasco comigo. Tentei relaxar e mostrar para a namorada do meu amigo que não estava lá por ele, e sim por mim, para ter um bom momento na natureza, e esquecer um pouco minha dor de recém separada. Mas logo percebi que a relação deles era um pouco estranha, algo não totalmente assumido, pois meu amigo não disfarçava ao dar em cima de mim. Lá conheci outro casal, que a princípio era bem simpático, mas com o tempo vi que viviam uma relação de posse e ciúmes ao extremo. Em determinado momento no meio da noite, quando estávamos fazendo uma fogueira, ouvi das duas mulheres o quanto elas estavam infelizes. Uma por não ter um namoro assumido e outra por não ter espaço de respiro na relação. Apesar da infelicidade, nenhuma das duas conseguia se livrar daquela condição. Me senti bem por estar sozinha, livre de um relacionamento tóxico. Ao voltar, escrevi Os Sapos, uma metáfora aos sapos que sempre estavam no banheiro, eram retirados e voltavam. Uma metáfora dessas idas e vindas nos relacionamentos complicados. Ao mesmo tempo, aos sapos que engolimos para manter uma relação.
Terminei de escrever e mostrei para minha amiga que havia encomendado, mas ela, tão contaminada pela sua própria história, não conseguiu lidar com a peça. Então, eu mesma montei e foi sucesso de público e crítica. Sua última temporada foi em dezembro de 2019, no Teatro Maison de France, no RJ. O processo de roteirizar para o cinema foi um desafio rico e potente, tendo passado por dezenas de tratamentos, com script doctoring de Miguel Machalski e muitos ajustes com Clara Linhart. Além desse tema ser cada vez mais atual, para mim é muito importante falar disso como roteirista mulher e mãe solo, essa história que causa identificação em homens e mulheres, porque podemos estar em todos os personagens, em alguma medida, em algum momento de nossas vidas.

Motivação da produtora – Fernanda Abreu

Pessoalmente, tenho um grande interesse por histórias de mulheres. A descoberta do cinema sempre foi muito próxima de minhas descobertas pessoais e o primeiro roteiro de ficção que li, aos 18 anos, foi o de Thelma e Louise, num livro do Syd Field. Desde então, meu interesse pela mulher no cinema, dentro e fora da tela, veio num crescente à medida que conheci os trabalhos de Chantal Akerman, Agnes Varda, Claire Denis e Naomi Kawase. Foi desse interesse que surgiu a ideia de posicionar-me no mercado como uma produtora interessada nas narrativas fêmeas. Quando Clara me apresentou a primeira versão do roteiro de Os Sapos, o diálogo com o filme fluiu de maneira tão natural que quando me vi, já estava envolvida com os cinco personagens e completamente interessada em produzir essa história existencialista, fêmea e tão real. Como trabalhadoras do audiovisual, o diálogo com outros profissionais do setor são alimento pessoal e profissional. Não podemos deixar de mencionar que, em 2020, esse diálogo nos é ainda mais caro, pois é fundamental pensar parcerias e alianças para distribuir o filme nessa nova realidade pós covid-19.

ESTÉTICA

CONCEPÇÃO ESTÉTICA

O filme começa leve, solar, revelando as belas montanhas de Lumiar. Assim como Paula, o espectador será introduzido numa paisagem amena, promessa de momentos agradáveis longe das neuroses da cidade grande. Planos fixos e movimentos suaves de câmera serão um convite a um passeio na casa de campo rústica de Marcelo e Luciana.

As cores levemente saturadas ressaltarão o tom cômico do início do filme. O entardecer virá com a perda das cores, da luz e da graça de estar naquele lugar para Paula, a convidada. Com a chegada da noite e dos conflitos mais pesados, a câmera se aproximará dos personagens fazendo o espectador sentir o incômodo gerado pelas relações amorosas perversas. Assim como os personagens, o cenário apresenta seus defeitos, suas imperfeições e se torna claustrofóbico. O campo e o extra-campo estarão ligados pelo som. Apesar dos ruídos assustadores da noite, a casa é silenciosa. Quem está no interior, ouve o que se diz do lado de fora, no jardim e vice-versa. O som da natureza e até dos objetos manipulados em cena se torna mais presente nos momentos de tensão.

A CASA

Uma casa de campo rústica em Boa Esperança, Lumiar, distrito de Friburgo, na serra do Rio de Janeiro. A casa é cercada por montanhas e não tem nenhum vizinho por perto. Apesar de simples, a casa foi decorada com carinho por Luciana, com móveis antigos e objetos feitos por artesãos da região. O banheiro da casa é simples e limpo, mas também um reduto dos sapos.

A CACHOEIRA

Poço do Coronel, uma piscina natural cercada de pedras com um tobogã ideal para Marcelo se exibir para Paula.

O MIRANTE

Cenário da conversa franca e libertadora entre Paula e Fabiana. Um local isolado, propício para revelar segredos.

Motivação da diretora – Clara Linhart

Meu objetivo é provocar uma reflexão sobre o lugar em que podemos nos colocar num relacionamento. Lugares que tiram a nossa potência, o brilho, a auto estima, mas mesmo assim, de onde não conseguimos sair. E quantos casais, independente do gênero, convivem anos juntos nessa situação? Em 2010, dirigi um curta homônimo, adaptação do 1o ato da peça de teatro de Renata Mizrahi. Para o longa, incorporamos novos personagens, Cláudio e Fabiana, e situações mais extremas. Desejo construir com os atores personagens interessantes, complexos, amáveis e odiáveis. Quero que o público se reconheça nos personagens ou nas situações por eles vividas. Quero fazer rir por identificação e incomodar pela mesma razão. Quero fazer da câmera um microscópio capaz de enxergar olhares, gestos, suspiros que entregam desejos, medos e inseguranças. Não me interessa apresentar personagens mulheres vítimas e homens monstruosos, mas identificar as neuroses complementares existentes em muitos casais. Quero brincar com os sentidos do espectador através da mudança de perspectiva do cenário e da natureza. A casa começa acolhedora e vai se tornando soturna, apodrecida por dentro. A natureza em volta passa de libertadora a opressora. A medida que a trama se desenrola, o filme vai ficando sombrio e angustiante tanto na fotografia como na direção de arte.

Motivação da autora – Renata Mizhari

Quando escrevi “Os Sapos”, estava fazendo uma pesquisa sobre dependência emocional para uma peça a pedido de uma amiga que vivia uma relação abusiva no casamento e, mesmo sabendo que o certo seria separar, ela não conseguia. Fui buscar conteúdos em reuniões como o MADA (Mulheres que amam demais), conversei com muita gente, mas não sabia por onde começar. Foi quando eu terminei o meu namoro e resolvi aceitar o convite de um amigo para um churrasco no final de semana em sua casa na serra. Achei perfeito, pois seria uma ótima maneira de espairecer e conhecer gente nova no primeiro final de semana recém separada. Mas quando cheguei na casa, só encontrei o meu amigo e uma espécie de namorada. Ele tinha esquecido de desmarcar o churrasco comigo. Tentei relaxar e mostrar para a namorada do meu amigo que não estava lá por ele, e sim por mim, para ter um bom momento na natureza, e esquecer um pouco minha dor de recém separada. Mas logo percebi que a relação deles era um pouco estranha, algo não totalmente assumido, pois meu amigo não disfarçava ao dar em cima de mim. Lá conheci outro casal, que a princípio era bem simpático, mas com o tempo vi que viviam uma relação de posse e ciúmes ao extremo. Em determinado momento no meio da noite, quando estávamos fazendo uma fogueira, ouvi das duas mulheres o quanto elas estavam infelizes. Uma por não ter um namoro assumido e outra por não ter espaço de respiro na relação. Apesar da infelicidade, nenhuma das duas conseguia se livrar daquela condição. Me senti bem por estar sozinha, livre de um relacionamento tóxico. Ao voltar, escrevi Os Sapos, uma metáfora aos sapos que sempre estavam no banheiro, eram retirados e voltavam. Uma metáfora dessas idas e vindas nos relacionamentos complicados. Ao mesmo tempo, aos sapos que engolimos para manter uma relação.
Terminei de escrever e mostrei para minha amiga que havia encomendado, mas ela, tão contaminada pela sua própria história, não conseguiu lidar com a peça. Então, eu mesma montei e foi sucesso de público e crítica. Sua última temporada foi em dezembro de 2019, no Teatro Maison de France, no RJ. O processo de roteirizar para o cinema foi um desafio rico e potente, tendo passado por dezenas de tratamentos, com script doctoring de Miguel Machalski e muitos ajustes com Clara Linhart. Além desse tema ser cada vez mais atual, para mim é muito importante falar disso como roteirista mulher e mãe solo, essa história que causa identificação em homens e mulheres, porque podemos estar em todos os personagens, em alguma medida, em algum momento de nossas vidas.

Motivação da produtora – Fernanda Abreu

Pessoalmente, tenho um grande interesse por histórias de mulheres. A descoberta do cinema sempre foi muito próxima de minhas descobertas pessoais e o primeiro roteiro de ficção que li, aos 18 anos, foi o de Thelma e Louise, num livro do Syd Field. Desde então, meu interesse pela mulher no cinema, dentro e fora da tela, veio num crescente à medida que conheci os trabalhos de Chantal Akerman, Agnes Varda, Claire Denis e Naomi Kawase. Foi desse interesse que surgiu a ideia de posicionar-me no mercado como uma produtora interessada nas narrativas fêmeas. Quando Clara me apresentou a primeira versão do roteiro de Os Sapos, o diálogo com o filme fluiu de maneira tão natural que quando me vi, já estava envolvida com os cinco personagens e completamente interessada em produzir essa história existencialista, fêmea e tão real. Como trabalhadoras do audiovisual, o diálogo com outros profissionais do setor são alimento pessoal e profissional. Não podemos deixar de mencionar que, em 2020, esse diálogo nos é ainda mais caro, pois é fundamental pensar parcerias e alianças para distribuir o filme nessa nova realidade pós covid-19.

OFICINAS

1

Adaptação de Roteiro para Audiovisual

com Renata Mizrahi

Oficina prática de roteiro onde o foco é trabalhar a adaptação de obras literárias e teatrais para o audiovisual. A ideia é dar aos alunos, noções básicas de roteiro a partir da narrativa clássica (início, meio e fim), e  trabalhar a adaptação através de exercícios, leitura de roteiros e exibição de filmes. O ponto de partida é a adaptação para o cinema de sua premiada peça Os Sapos, que será filmada em breve. A partir de leitura e estudo de casos, Renata vai falar das técnicas de adaptação e propor alguns exercícios em aula.

Duração: 6 horas no total
Encontros: 06 e 08 de Abril 2021 (Terça e Quinta)
Horário: 10:00 às 13:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a estudantes, roteiristas profissionais e curiosos. Inscreva-se aqui! até dia 02 de Abril  2021 às 22h.

2

Operação de Zoom: recursos técnicos para a partilha de trabalhos on-line

com Natasha Corbelino

Olhar para o zoom e poder ver nele uma possibilidade de trabalhar. A oficina quer ser um lugar de partilha das noções básicas desta plataforma.

A função da pessoa que opera o zoom tem recebido cada vez mais demandas dos projetos culturais em tempos pandêmicos. Saber usar a ferramenta pode abrir caminhos para uma nova área de atuação profissional que gere alguma entrada financeira nestes tempos. E além.

ALGUNS PONTOS QUE SERÃO ABORDADOS:

  • O que é o zoom e suas funcionalidades
  • O lugar e os recursos do anfitrião
  • Modos de Visualização
  • Anexar arquivos
  • Compartilhar tela
  • Compartilhar som
  • Salas simultâneas
  • Quadro branco
  • O bate papo escrito
  • Configurações de vídeo/áudio
  • Gravação da reunião

Duração: 2 horas
Encontro: 05 de Abril 2021 (Segunda)
Horário: 10:00 às 12:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a pessoas de todos os segmentos da Cultura como começo de abertura de novo campo de trabalho. Inscreva-se aqui até dia 02 de Abril  2021 às 22h.

3

Práticas de criação em Zoom: modos para cena on-line

com Natasha Corbelino

Um início de conversa prática sobre recursos técnicos do Zoom como dispositivos de criação artística para fomentar a investigação de uma nova prática nas artes em tempos de isolamento.

Conteúdos para a partilha:

a) performatividade da câmera: modos de trabalhar com o celular ou o computador como corpo da cena, integrante do elenco, sujeito de ação, não apenas objeto que transmite o acontecimento.

b) narrativas sonoras e visuais das janelas do zoom: cores e geometrias no desejo de tirar a plataforma para dançar.

c) dramaturgias expandidas: o que pode o corpo em zoom como palco para furar a tela?

Duração: 2 horas
Encontro: 07 de Abril 2021 (Quarta)
Horário: 10:00 às 12:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a pessoas de todos os segmentos da Cultura como começo de abertura de novo campo de trabalho. Inscreva-se aqui até dia 02 de Abril 2021 às 22h.

Renata Mizrahi é roteirista, dramaturga e diretora de teatro. Formada em Artes Cênicas na UNIRIO, estudou roteiro na EICTV em Cuba e na Oficina de Autores da TVGlobo. Coordenou o Curso de Formação Livre de Roteiro na AIC RJ. Trabalhou como roteirista na Conspiração Filmes e na TV Globo. No Teatro: é vencedora do Prêmio Shell 2014 por “Galápagos”, direção de Isabel Cavalcanti. A peça foi lida em novembro de 2015 em Nova York através do evento “Contemporary Theatre From Brazil at the Martin E. Segal Center na Cuny University. Por Galápagos também foi indicada ao Prêmio Cesgranrio 2014 e ao Prêmio APTR 2014. Ganhou os prêmios de teatro infantil Zilka Salaberry de Melhor Texto em 2012 e 2010, pelas peças ” Joaquim e as Estrelas” e “Coisas que a gente não vê”. Na TV, escreveu a segunda temporada de Homens São de Marte (GNT), formatou e escreveu Tem Criança Na Cozinha (Gloob), que ganhou prêmio Comkids de melhor programa e foi indicada ao Emmy Kids. Escreveu Minha Estupidez (GNT), Vai que Cola, A Vila (Multishow), entre outros. É autora e roteirista do telefilme inédito Maria (TV Globo/ Globo Filmes). No cinema ganhou prêmio de Melhor roteiro com Tuca Siqueira no Festival de Triunfo pelo filme Amores de Chumbo, direção de Tuca Siqueira. É autora e roteirista do longa Os Sapos, que está em pré-produção, baseado na sua peça homônima, direção de Clara Linhart.

Natasha Corbelino é brasileira. Trabalhadora da Cultura. Artista da Cena. Atriz, performer, diretora, autora, produtora, curadora. 40 anos, nascida na cidade do Rio de Janeiro. Graduada na UniRio, bacharel em Artes Cênicas – Interpretação. Também teve sua formação atravessada pela dança, cursando a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Com mais de duas décadas de experiências profissionais, busca seus deslocamentos por processos transdisciplinares e coletivos, para novos modos de produção com as cidades e o público, onde a potência dos encontros mova a criação. Coletivos | Ações | Performances | Espetáculos mais recentes onde partilha colaborações: ONLINE 2020 => “CORO.na Quarentena”, “Que boca na cena?”, “O Filho do Presidente”, “Parto”, “Coro de Corpos”, “Constituição”, “Emoticon”, “Marcha lenta para pés desbravadores”, “Nome Próprio: Boleto em Cena”,”Poesia Rouca”, e PRESENCIAIS, antes da pandemia => “Maria Juliana”, “Rose”, “Aceita?”, “Aracy”, “Bonde”, “Carta, Presente”, “Meu corpo é letra”, “Veja a Samambaia”, “Chupa essa manga”, “Coletivona”, “Teatro Comercial”, “Cia REC”, “Que legado”.

OFICINAS

1

Adaptação de Roteiro para Audiovisual

com Renata Mizrahi

Oficina prática de roteiro onde o foco é trabalhar a adaptação de obras literárias e teatrais para o audiovisual. A ideia é dar aos alunos, noções básicas de roteiro a partir da narrativa clássica (início, meio e fim), e  trabalhar a adaptação através de exercícios, leitura de roteiros e exibição de filmes. O ponto de partida é a adaptação para o cinema de sua premiada peça Os Sapos, que será filmada em breve. A partir de leitura e estudo de casos, Renata vai falar das técnicas de adaptação e propor alguns exercícios em aula.

Duração: 6 horas no total
Encontros: 06 e 08 de Abril 2021 (Terça e Quinta)
Horário: 10:00 às 13:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a estudantes, roteiristas profissionais e curiosos. Inscreva-se aqui! até dia 02 de Abril  2021 às 22h.

2

Operação de Zoom: recursos técnicos para a partilha de trabalhos on-line

com Natasha Corbelino

Olhar para o zoom e poder ver nele uma possibilidade de trabalhar. A oficina quer ser um lugar de partilha das noções básicas desta plataforma.

A função da pessoa que opera o zoom tem recebido cada vez mais demandas dos projetos culturais em tempos pandêmicos. Saber usar a ferramenta pode abrir caminhos para uma nova área de atuação profissional que gere alguma entrada financeira nestes tempos. E além.

ALGUNS PONTOS QUE SERÃO ABORDADOS:

  • O que é o zoom e suas funcionalidades
  • O lugar e os recursos do anfitrião
  • Modos de Visualização
  • Anexar arquivos
  • Compartilhar tela
  • Compartilhar som
  • Salas simultâneas
  • Quadro branco
  • O bate papo escrito
  • Configurações de vídeo/áudio
  • Gravação da reunião

Duração: 2 horas
Encontro: 05 de Abril 2021 (Segunda)
Horário: 10:00 às 12:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a pessoas de todos os segmentos da Cultura como começo de abertura de novo campo de trabalho. Inscreva-se aqui até dia 02 de Abril  2021 às 22h.

3

Práticas de criação em Zoom: modos para cena on-line

com Natasha Corbelino

Um início de conversa prática sobre recursos técnicos do Zoom como dispositivos de criação artística para fomentar a investigação de uma nova prática nas artes em tempos de isolamento.

Conteúdos para a partilha:

a) performatividade da câmera: modos de trabalhar com o celular ou o computador como corpo da cena, integrante do elenco, sujeito de ação, não apenas objeto que transmite o acontecimento.

b) narrativas sonoras e visuais das janelas do zoom: cores e geometrias no desejo de tirar a plataforma para dançar.

c) dramaturgias expandidas: o que pode o corpo em zoom como palco para furar a tela?

Duração: 2 horas
Encontro: 07 de Abril 2021 (Quarta)
Horário: 10:00 às 12:00 via plataforma zoom
Atividade GRATUITA

Destinada a pessoas de todos os segmentos da Cultura como começo de abertura de novo campo de trabalho. Inscreva-se aqui até dia 02 de Abril 2021 às 22h.

Renata Mizrahi é roteirista, dramaturga e diretora de teatro. Formada em Artes Cênicas na UNIRIO, estudou roteiro na EICTV em Cuba e na Oficina de Autores da TVGlobo. Coordenou o Curso de Formação Livre de Roteiro na AIC RJ. Trabalhou como roteirista na Conspiração Filmes e na TV Globo. No Teatro: é vencedora do Prêmio Shell 2014 por “Galápagos”, direção de Isabel Cavalcanti. A peça foi lida em novembro de 2015 em Nova York através do evento “Contemporary Theatre From Brazil at the Martin E. Segal Center na Cuny University. Por Galápagos também foi indicada ao Prêmio Cesgranrio 2014 e ao Prêmio APTR 2014. Ganhou os prêmios de teatro infantil Zilka Salaberry de Melhor Texto em 2012 e 2010, pelas peças ” Joaquim e as Estrelas” e “Coisas que a gente não vê”. Na TV, escreveu a segunda temporada de Homens São de Marte (GNT), formatou e escreveu Tem Criança Na Cozinha (Gloob), que ganhou prêmio Comkids de melhor programa e foi indicada ao Emmy Kids. Escreveu Minha Estupidez (GNT), Vai que Cola, A Vila (Multishow), entre outros. É autora e roteirista do telefilme inédito Maria (TV Globo/ Globo Filmes). No cinema ganhou prêmio de Melhor roteiro com Tuca Siqueira no Festival de Triunfo pelo filme Amores de Chumbo, direção de Tuca Siqueira. É autora e roteirista do longa Os Sapos, que está em pré-produção, baseado na sua peça homônima, direção de Clara Linhart.

Natasha Corbelino é brasileira. Trabalhadora da Cultura. Artista da Cena. Atriz, performer, diretora, autora, produtora, curadora. 40 anos, nascida na cidade do Rio de Janeiro. Graduada na UniRio, bacharel em Artes Cênicas – Interpretação. Também teve sua formação atravessada pela dança, cursando a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Com mais de duas décadas de experiências profissionais, busca seus deslocamentos por processos transdisciplinares e coletivos, para novos modos de produção com as cidades e o público, onde a potência dos encontros mova a criação. Coletivos | Ações | Performances | Espetáculos mais recentes onde partilha colaborações: ONLINE 2020 => “CORO.na Quarentena”, “Que boca na cena?”, “O Filho do Presidente”, “Parto”, “Coro de Corpos”, “Constituição”, “Emoticon”, “Marcha lenta para pés desbravadores”, “Nome Próprio: Boleto em Cena”,”Poesia Rouca”, e PRESENCIAIS, antes da pandemia => “Maria Juliana”, “Rose”, “Aceita?”, “Aracy”, “Bonde”, “Carta, Presente”, “Meu corpo é letra”, “Veja a Samambaia”, “Chupa essa manga”, “Coletivona”, “Teatro Comercial”, “Cia REC”, “Que legado”.

CONTATO

GAMAROSA FILMES
Clara Linhart – Diretora e Produtora
claralinhart@gmail.com

FEEVER FILMES
Fernanda Abreu – Produtora
abreufernanda@feeverfilmes.com

LIVRES FILMES
Carla Osório – Distribuidora
carlaosorio1@gmail.com
+55 21 98348-0024

CONTATO

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Clara Linhart – Diretora e Produtora
claralinhart@gmail.com

FEEVER FILMES
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abreufernanda@feeverfilmes.com

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